terça-feira, 30 de junho de 2015

As faces do profissional Museólogo nos âmbitos nacionais e internacionais


O termo Museólogo para caracterizar o profissional de museus é mais utilizado no Brasil. Em âmbito nacional, a profissão só foi reconhecida nos anos sessenta, onde o graduado no curso de Museus - do Museu Histórico Nacional (RJ) - recebeu o diploma de Museólogo. Nos anos anteriores a 1960, o profissional era chamado de Conservador de  Museu e após, de Museologista.
No âmbito internacional, existem inúmeros termos que são capazes de descrever o profissional Museólogo, seja o indivíduo formado ou especializado em Museologia, bem como o que é proveniente de outros ramos do conhecimento e consequentemente exerce alguma função - científica e prática - em ambientes musealizados. Na França, o profissional pode ser chamado de Conservateur ou Museólogue. Em países que a língua inglesa é predominante, pode-se encontrar as denominações Curator, Museum Curator ou Museologist.
Os anos dourados para a definição do perfil do profissional Museólogo no Brasil compreendem o ano 1984 -  onde foi autorizado a criação de conselhos em nível nacional e  regional - e o ano de 1992 - quando foi conferido pelo Conselho Federal de Museologia (COFEM) as normas de conduta para o profissional Museólogo, com a nomenclatura de Código de Ética Profissional para os Museólogos - e 2009, quando foi instituído o Estatuto de Museus que acrescentava outras providências à profissão.
Segundo a Lei n° 7287 de Dezembro de 1984, cabe ao Museólogo: Ensinar Museologia nos seus diversos conteúdos; Planejar, organizar, administrar, dirigir e supervisionar os museus -  bem como as exposições, sejam de caráter educativo e/ou cultural - dentro de instituições de caráter museológico; Solicitar o tombamento de bens culturais materiais, assim como o registro de bens imateriais, nos seus respectivos livros; Coletar, conservar, preservar e divulgar o acervo museológico.
Todo o Museólogo no Brasil deve respeitar dois códigos de ética, o do Conselho Internacional de Museologia (ICOM) e o do Conselho Federal de Museologia (COFEM).Um Museólogo só poderá ser assim chamado após associar-se ao Conselho Regional de sua respectiva região. Antes disso, caso seja graduado em Museologia, ele será apenas Bacharel em Museologia. O Conselho Federal de Museologia conta com seis ramificações, denominadas COREM (Conselho Regional de Museologia). Apenas um COREM conta com um só estado, a 3ª Região, na qual o Rio Grande do Sul a compõe

O profissional Museólogo pode atuar em todo e qualquer local ou instituição onde pode-se  identificadar práticas museológicas, seja em museus, galerias de arte, institutos de pesquisa, centros de documentação, centros educacionais (que incluem escolas, universidades, centros de ciência e tecnologia, jardins botânicos, zoológicos, aquários e planetários), além de parques e reservas naturais, sítios históricos e arqueológicos, empresas de pequeno, médio e grande porte, coleções públicas e particulares, produtoras de vídeo e emissoras de televisão, arquivos, bibliotecas, teatros e cidades-monumento.

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