terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A importância dos museus de ciências




No encontro do dia 26 de outubro fomos na fundação zoobotânica, onde foi possivel a visitação ao museu de ciências naturais,  posso antecipar que foi de grande proveito para todos nós alunos e professores que vivenciaram essa visita.

Nosso primeiro passo dentro da instituição foi a formação de professores realizados pelo Fundação, com apresentações em relação com museologia, ecologia e a importância de um museu com esta temática tem. Passando a formação tivemos a oportunidade de conhecer a instituição jardim botânico, como os peixes e outros animais que vivem lá. Após este rápido intervalo, fomos para o museu de Ciência naturais onde foi realizado um rápido tour pela instituição,mostrando sua organização e diferente estrutura e museografia, se comparado com um museu histórico por exemplo. O museu de ciência apresenta esta diferença em comparação com outras instituições e comparece de diferentes formas dentro da escola e dos conteúdos trabalhados, tomando como exemplo o museu de ciências naturais me remeteu a duas disciplinas escolares, Geografia e Biologia, sendo que mais conteúdos podem ser utilizados pelo professor.

No final da nossa visita, fomos até a reserva técnica do museu, onde estão localizados os mais diversos insetos e aracnídeos, sendo muitos deles extremamente locais, onde diversas instituições mundiais entram em contato com o museu para pesquisa.

Com a visita fomos alertados para importância do local, e como é necessário para a cidade um museu para aproveitar e visitar e obter este conhecimento, falta maior aproximação da comunidade, falta um abraço de porto alegre.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Terceira aula: Debates sobre educação em museus



 No terceiro encontro tivemos um enriquecedor debate sobre educação em museus  contando com oito texto sendo apresentados pelos colegas e debatidos por todos,  foi possível ter uma noção sobre educação em museus e experiências que já ocorreram dentro de diversas instituições. 

A importância da educação dentro de espaços museais é de grande importância pelo fato que museus são espaços educativos que dão um grande suporte para a educação formal e auxilia na educação de todos aqueles que visitam uma instituição seja qual for sua temática, os museus devem investir nos seus setores educativos, pois com este investimento o museu estará cumprindo com este papel comunicativo, seja qual for suas oficinas ou ações é necessário que elas existam.

O museu deve  ter noção de sua capacidade de inclusão e exclusão e saber problematizar isto para o público visitante, saber passar essa informação para que todos tenham noção sobre as capacidades de um museu foi possível nesta aula, podemos ver as infinitas possibilidades dentro de  um instituição museu. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Segunda aula: O ínicio da educação em museu









Em nossa segunda aula tivemos o debate entre alguns textos relacionados ao inicio da educação em museus e o interesse dos museus em educar os seus visitantes, meu texto em particular falava sobre o museu nacional, localizado no Rio de Janeiro.

O museu nacional, surgiu  como um grande caráter científico voltado para pesquisadores e a alta sociedade da época tendo sua primeira exposição em 1821 o museu nacional apresentava um vasto acervo que apenas com o passar de algumas décadas vou descoberto seu potencial como um acervo educativo, mostrando a importância para uma educação fora das salas de aula e fora até mesmo  do clássico modelo que se tem  utilizado dentro de sala de aula, com uma educação vertical do professor  ao aluno sem interação ou troca entre os participantes das aulas. Lógico que não podemos achar que se tinha uma educação baseada em Paulo Freire no século XIX mas já podemos ver o interesse e percepção tanto dos profissionais de museu como dos professores em relação ao  modelo educacional e como se era realizado essa educação, até mesmo ao público que se tinha dentro dos museus, é inegável que hoje o grande público que temos nos diversos museus no Brasil  é o público escolar.


Existe duas reflexões que ficaram em minha mente sobre a aula, primeiro é, instituições como museu e sua função de formação de uma identidade nacional assunto que me atraí muito e segundo foi o quando remetemos ao o grande gêneses dos museus como conhecemos hoje que é a Revolução Francesa e sua república e a necessidade de identidade e o senso de patriotismos algo que foi introduzido para dentro dos museus históricos que me fazem refletir sobre duas frases, a primeira  é a clássica " A história é feita pelo vencedores" que infelizmente não me recordo do autor, mas cria no museu uma responsabilidade com o público de problematizar até onde os vencedores realmente são "vencedores", a segunda frase é " A seleção faz o tempo, não o tempo faz a seleção" (que também não recordo o autor, mas  buscarei lembrar) essa segunda frase nos faz pensar na teoria do "E se...",  e se fosse os ingleses que tivessem chegado no Brasil antes? e se o tratado de Tordesilhas fosse ainda vigente ? que seleção de tempo teríamos hoje? como seriam os museus? são essas e outras questões que me fazem refletir o quão problematizador um museu deve ser, para que tenhamos uma visão mais "crua" em relação a história.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O que é educação dentro de espaços museais ?

"Ação ou efeito de educar, de aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais de alguém: educação formal; educação infantil."
 "Educação" segundo o Dicio: dicionário online de português
"Estabelecimento ou instituição que se dedica à preservação, à analise e à procura de objetos valiosos artisticamente, expondo-os ao público"
"Museu" segundo o Dicio: dicionário online de português



De volta com o blog, estarei nas próximas semanas escrevendo sobre a disciplina "Educação em museus", ela faz parte da grade curricular do sexto semestre do curso de museologia da UFRGS, ministrada pela professora Zita Possamai, serão 19 encontros onde iremos projetar um projeto educacional dentro de uma instituição de museu.

Como primeiro post acho interessante fazer essa introdução, lógico que não serei eu que vou definir o que é educação em museus, mas acho que posso refletir um pouco sobre esse conceito, penso minhas ideias muito semelhante ao Francisco Régis Lopes Ramos, o autor vê o museu como grande educador, mas acredite que o museu não deve agir sozinho, mas sim ir em conjunto com as escolas e instituições museais, com o professor trabalhando em sala de aula e utilizando o museu e suas exposições como um auxilio, ou melhor como uma visão diferenciada e participativa dentro do ensino.

Outro ponto interessante é o que vemos na imagem que coloquei neste post, como podemos ver são crianças apenas na foto, acredito que a educação em museus deve atingir não apenas o público infantil, mas sim todos os visitantes que estão visitando e se interessem a ter uma visita monitorado.

Por fim acredito que terei longos posts pela frente refletindo sobre as diversas questões sobre educação em museus, vamos lá, que seja um ótimo semestre!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Um simbolo de resistência e orgulho :O Percurso do negro em Porto Alegre



Nessa última visita podemos percorrer o Museu do Percurso Negro em Porto Alegre, foi particularmente minha segunda visita e me foi concebido um nova visão sobre o percurso , a grande ideia do percurso não é vitimizar a história do negro em Porto Alegre , mas sim trazer a glória do povo que sim, sofreu , diferente de imigrantes europeus eles não foram convidados mas sim forçados a vir ao Brasil , é um história difícil e cheia de dificuldades para ser abordada , não cabe a mim vir a falar sobre ela , pois mesmo sendo descendente de negros nunca sofri essa doença chamada racismo , herança do período da escravidão, é necessário ter  orgulho desta história , pois mesmo com essa situação foi dada a volta por cima e ainda é dada cada dia mais .Sobre a visita  deve ficar claro a sua importância , pois muito que se tem sobre negros seja em escolas ou até mesmo em museus está ligado a escravidão , mas não é apenas essa histórias dos negros seja no rio grande do sul ou no mundo , assim como outras culturas,histórias e fatos incríveis e belos existem , e o Museu do percurso negro é isso , além de um grande simbolo de resistência eles são um grande simbolo da cultura negra , porto-alegrense ,gaúcha e brasileira ,principalmente brasileira , pois o Brasil nada mais é que a mistura das etnias existentes .

Quero também agradecer a professora Zita Possamai que proporcionou a nós futuros museólogos essas visitas ao longo da disciplina de Museu, cidade e patrimônio ,foi fantástico para mim que nasceu e foi criado em Porto Alegre ter esse verdadeiro banho de cultura e conhecimento sobre a minha cidade natal , é fantastico ver como Porto Alegre foi e ,como ela é rica na questão da história e da arte.Novamente quero agradecer aos meus colegas e a professora Zita Possamai nossos encontros quarta pela manhã irão fazer falta.


Abaixo está um pouco mais da formação do Percurso do Negro em Porto Alegre , para saber mais o link do site está no final do texto.


Formação

O desenvolvimento partiu de uma construção coletiva da comunidade negra local, onde sua falta de representatividade no patrimônio cultural remetia à invisibilidade social desta parcela da população. O projeto estabelece visualização e fruição de espaços marcantes para a etnia negra do ponto de vista da memória, da identidade e da cidadania, gerando percursos através da construção de obras públicas que referendem a passagem dos ancestrais por lugares territorializados pela comunidade negra na cidade de Porto Alegre. Paralelamente à construção das obras de arte públicas, a equipe do Museu mantém cursos de formação para jovens monitores, já tendo realizado duas edições, sendo a primeira na Escola de Saúde Pública em 2009 e a segunda no Quilombo do Areal em 2014. 



Execução

O projeto se constitui através da colaboração de diversas entidades do movimento negro, reunidas pelo Centro de Referência Afro-brasileiro. A primeira etapa do Museu de Percurso do Negro, concluída no ano de 2011, foi realizada por diversas entidades, sob a coordenação gestora do Grupo de Trabalho Angola Janga. Nessa etapa o Museu fazia parte do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura (MinC), executado com recursos da União, de estados e de municípios, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e cooperação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da UNESCO. Na primeira etapa foram executadas as obras de arte Tambor e Pegada Africana. A terceira etapa foi protagonizada pela Congregação em Defeza das Religiões Afrobrasileiras - CEDRAB RS, e contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre para a execução da obra  de arte Bará do Mercado. A realização da quarta etapa conta com recursos oriundos do Prêmio Funarte de Arte Negra / MinC-Seppir, e inclui a execução da obra de arte pública Painel Afrobrasileiro, além da formação de jovens monitores do Quilombo do Areal e o lançamento de um catálogo. 


O Percurso do Negro em Porto Alegre 

O percurso visual em processo de execução evoca a presença, a memória, o protagonismo social e cultural dos africanos e descendentes no Centro Histórico da cidade de Porto Alegre, cuja pesquisa histórico-antropológica indicou os lugares vivenciados pelos negros, a fim de elaborar objetos de arte representativos, como no Cais do Porto e antigos Ancoradouros; no Mercado Público e seu entorno; no Largo da Quitanda (Praça da Alfândega); no Pelourinho (Igreja das Dores); no Largo da Forca (Praça Brigadeiro Sampaio) e Esquina do Zaire (Av. Borges de Medeiros com Rua da Praia). No entorno, a partir das redes de relações sociais dos negos cativos e livres, temos a Igreja da Nossa Senhora do Rosário, o Mercado Público e a Santa Casa de Misericórdia, a Colônia África e o Areal da Baronesa.

Site do Museu:http://museudepercursodonegroemportoalegre.blogspot.com.br/


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Museus e Hospitais ,uma combinação boa para saúde.


MHUM
Na nossa última aula  de Museu ,Patrimônio e cidade , fizemos uma visita ao Museu de história da medicina do Rio Grande do Sul(MUHM) e ao Novíssimo Centro Histórico e Cultural da Santa Casa,primeiramente  fomos ao MUHM , que fica sediado na Hospital de Beneficência Portuguesa de Porto Alegre , o segundo hospital de Porto Alegre , o Museu não pertence ao hospital mais sim ao SIMERS(Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul) , nele é realizado  as mais variadas exposições exposições ligadas a área médica , nesta visita estavam expostos corpos humanos , e tinham a ideia do estudo da anatomia humana, numa outra visita estavam realizando uma exposição com o tema "medicina e futebol" , ou seja a instituição mescla exposições de curta duração com as de longas duração , que ficam em outro recinto  com peças doadas por médicos aposentados que auxiliam na mensagem do museu de contar a história da medicina no Rio Grande do Sul.

Centro Histórico e Cultural da Santa Casa


Nossa visita termina com o Centro Histórico e Cultural da Santa Casa , onde podemos nos deparar com uma instituição moderna e muito organizado em termo museológicos, além do museu a instituição apresenta biblioteca e uma sala de teatro que serve para shows também, apresenta também uma área comercial rica ,com sua loja e seu bistrô. No Museu podemos nos deparar com a história da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre , traça uma linha do tempo desde a criação de Santas Casas em Portugal até os dias de hoje , no museu podemos encontrar desde a famosa "roda dos expostos" , onde as mães que não tinha condições de sustentar seus filhos abandonavam-os aos cuidados das freiras da santa casa  ,até uma modelo da farmácia onde as próprias freiras faziam os remédios . Uma curiosidade também é para a reserva técnica que fica exposta por uma janela de vidro para os visitantes . Na exposição também é possível encontras a história do lugar onde o Centro Histórico Cultural fica  , onde se é reproduzido um vídeo da evolução de todo complexo da Santa Casa , além disso tudo temos as doações realizadas por médicos ou parentes que tem alguma ligação com a história da instituição .
Para finalizar faço das palavras de uma da ministrantes da visitas ,a Professora Vera Barroso, as minhas, ela nos relatava a dificuldade da criação do centro histórico cultural , pois muitos dos irmãos e irmãs pertencentes a igreja católica não viam como a criação desse centro poderia auxiliar na saúde das pessoas , então a professora Vera falou" com as pessoas se entretendo culturalmente e adquirindo cultura e conhecimento a saúde mental delas vai estar ótima!". Ou seja museus e hospitais fazem bem a saúde! 


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Visita ao Mercado Público de Porto Alegre


No quarto encontro da cadeira de Museu,patrimônio e cidade nós fizemos uma visita ao mercado público de porto alegre ,ministrados pela Professora Zita Possamai e seus convidados Dóris Oliveira e Pedro Vargas, onde nos foi apresentado um pouco da história do mercado mas principalmente como ele influência a vida de todos que por ele passam seja para fazer compras ,seja para largar sua moeda  para o Bará do mercado ,ou apenas tomar um café ou sorvete na famosa banca 40 ,é esse mercado que ao mesmo tempo é tão valorizado e tão  desvalorizado ,se assim posso dizer, que  se situa entre o largo Glênio Peres,a avenida Borges de Medeiros ,a avenida Julio de Castilhos e a praça Pereira Parobé, muitos que por lá passam não sabem , ou não ligam para mudanças que ocorreram ao longo dos tempos.
A visita teve grande foco na restauração do mercado  nos anos 90 onde foi colocada sua cobertura como hoje conhecemos e foram instaladas as escadas rolantes, os ministrantes enfatizaram a preocupação que se teve na época para o mercado não perder sua essência , ideias que até hoje são defendidas como a inexistência do auto atendimento, todas as lancherias,peixarias,fruteiras e açougues e as outras várias lojas presentes no mercado público tem como característica  o atendimento  feito em contacto com o vendedor ,não existem bandejas em freezers  como se é visto em grandes redes de supermercados ,lá o cliente deve conversar com o vendedor , a tradição dita muito do cotidiano do mercado, como foi comentado muitos dos  comerciantes passaram boa parte de suas vidas lá dentro e eles são partes da história do mercado  .
O mercado também apresenta um grande ligação com a religião afro-brasileira, como por exemplo seu centro onde se acredita estar enterrado o Bará do mercado e nele é depositado moedas ,balas de mel ou realizados movimentos que demonstram fé e respeito pelos crentes que por lá passam , uma curiosidade é que um dos ministrantes falou sobre uma obra que lá ocorreu e mesmo em obra as pessoas jogavam moedas em direção ao monumento , no final de um mês se pode contabilizar quatro mil reais em moedas , lógico que os crentes não tem a ideia do dinheiro em primeiro lugar ,o objetivo é claro honrar a tradição e a fé de sua religião mas é curioso saber que quatro mil reais lá são depositados todo mês .Outra curiosidade é a presença em todos os quatro cantos lojas de artigos religiosos .
O mercado não é "normal" foi o que eu particularmente pude analisar ele é diferente ele pulsa história e tradição seja ela pelos negros,seja pelo comércio seja pelas religiões nele presente toda essa gama de história lá presente é muito maior que esse pequeno post , ele é vivo , não se tem nada igual a ele mesmo hoje com os mais modernos shoppings centers ou os mais sofisticados mercados não conseguem tirar a realeza que o mercado apresenta ,como a professora Zita Possamai disse "Visitem o Mercado!!!"

A tradição religiosa também se faz presente com oferendas ao Bará do mercado

escadas rolantes instaladas nos anos 90 e um pouco do movimento do mercado

Teto também posto nos anos 90 ,ele não encontra com a estrutura do mercado para que se caso um dia se queira retira-lo