Em nossa segunda aula tivemos o debate entre alguns textos relacionados ao inicio da educação em museus e o interesse dos museus em educar os seus visitantes, meu texto em particular falava sobre o museu nacional, localizado no Rio de Janeiro.
O museu nacional, surgiu como um grande caráter científico voltado para pesquisadores e a alta sociedade da época tendo sua primeira exposição em 1821 o museu nacional apresentava um vasto acervo que apenas com o passar de algumas décadas vou descoberto seu potencial como um acervo educativo, mostrando a importância para uma educação fora das salas de aula e fora até mesmo do clássico modelo que se tem utilizado dentro de sala de aula, com uma educação vertical do professor ao aluno sem interação ou troca entre os participantes das aulas. Lógico que não podemos achar que se tinha uma educação baseada em Paulo Freire no século XIX mas já podemos ver o interesse e percepção tanto dos profissionais de museu como dos professores em relação ao modelo educacional e como se era realizado essa educação, até mesmo ao público que se tinha dentro dos museus, é inegável que hoje o grande público que temos nos diversos museus no Brasil é o público escolar.
Existe duas reflexões que ficaram em minha mente sobre a aula, primeiro é, instituições como museu e sua função de formação de uma identidade nacional assunto que me atraí muito e segundo foi o quando remetemos ao o grande gêneses dos museus como conhecemos hoje que é a Revolução Francesa e sua república e a necessidade de identidade e o senso de patriotismos algo que foi introduzido para dentro dos museus históricos que me fazem refletir sobre duas frases, a primeira é a clássica " A história é feita pelo vencedores" que infelizmente não me recordo do autor, mas cria no museu uma responsabilidade com o público de problematizar até onde os vencedores realmente são "vencedores", a segunda frase é " A seleção faz o tempo, não o tempo faz a seleção" (que também não recordo o autor, mas buscarei lembrar) essa segunda frase nos faz pensar na teoria do "E se...", e se fosse os ingleses que tivessem chegado no Brasil antes? e se o tratado de Tordesilhas fosse ainda vigente ? que seleção de tempo teríamos hoje? como seriam os museus? são essas e outras questões que me fazem refletir o quão problematizador um museu deve ser, para que tenhamos uma visão mais "crua" em relação a história.
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