Neste livro Myrian Sepúlveda dos Santos retrata a história do museu imperial e o museu histórico nacional , começando pelo museu histórico nacional , ela retrata um pouco da história dos dois museus e como foram modificadas as formas de se expor ao longo dos anos .
Começando pelo museu histórico nacional que foi fundado em 1922 na cidade do Rio de Janeiro , tendo como principal agente de sua criação o Gustavo Barroso que foi seu diretor por quarenta anos , o museu nesses quarenta anos não apresentava reserva técnica , pois todo acervo era exposto não se tinha um roteiro e se tinha um grande interesse nas imagens dos "heróis" brasileiros por parte de Gustavo Barroso .Após a saída de Barroso o museu começou a tomar outros rumos uma reserva técnica foi criada e um principio de roteiro foi formado após esse período o museu tomou a sua forma onde se formou um roteiro e as peças em exposição começaram a ter o auxilio de maquetes e textos .
Fundado em 1940 o museu imperial já começou com o pé direito tinha uma média de mil visitantes por dia sendo que muitos museus na época comemoravam se tivessem dez mil ao ano, o museu apresentava um certo encanto nos visitantes que se encantavam com as peças imperiais o glamour que tais peças traziam, o principal objetivo do museu era levar os visitantes de volta ao tempo totalmente parciais tratavam o período imperial como perfeito e sem falhas .Ao longo dos anos não mostrou grandes mudanças em relação a exposição e quando tentou mudar notou uma queda nas visitas.
Os dois museus tinha como objetivo montar uma nacionalidade apresentando nossa história o museu histórico nacional foi o único que mostrou essa mudança tentando se tornar mais imparcial ao longo dos anos e não apresentar, o chamado pela autora, "culto ao passado", onde tinha como o objetivo de idealizar o passado sem muita preocupação , o museu imperial por sua vez se manteve estático a isso e continuou sua fórmula de sucesso ao longo dos anos .
quarta-feira, 1 de julho de 2015
A criação de heróis ou A fabricação do imortal
O que faz alguém imortal?o que nos torna um herói ? no livro da Regina Abreu " A fabricação do imortal" é feito algo que torna um cidadão comum numa figura que pode ser posta ao lado de "heróis " nacionais como Duque de Caxias, Bento Gonçalves e Tiradentes, esse ato ,de tornar uma pessoa "comum" num herói nos faz pensar , sobre os verdadeiros heróis e nos faz imaginar seriam eles realmente tão fantásticos e únicos que devem ser idolatrados ?
Em qualquer livro ou filme que trate de alguém que teve fatos honrosos e pode ser considerado herói se vê as mesmas características, uma infância com ares de sofrimento , superações ao longo da vida até alcançar o posto de herói mas será mesmo? será que na infância Napoleão já imagina estratégias e fazia brigas para "conquistar" terrenos de paris ? ou melhor será que para as pessoas que foram conquistadas por Alexandre o grande o viam como um herói?como quase tudo , a relatividade é a base da criação do herói , pessoas que compactuam com o nazismo dificilmente veem Hitler como um vilão .
Os museus , ou melhor a história em si tem esse grande dom de transformar um mero ser humano num ser admirável num ser que serve de exemplo ,Albert Einstein foi um dos maiores físicos de todos os tempos mas relatos apontam que tinha uma serie de normas para como sua esposa deveria trata-lo algumas ridículas , ele é admirável pelo que ele fez pela física? com toda certeza que sim , mas e como marido? bem acredito que ele não esteja figurando entre os melhores.
Mas o que interessa para um museu? A historia de como Bento Gonçalves teoricamente lutou contra o império brasileiro ou como ele tratava seus escravos? por muito tempo apenas a primeira parte importou hoje nós temos um novo pensamento que tenta "quebrar" um pouco essa imagem de um herói inigualável.Tornando-os mais humanos e menos heroicos.
Em qualquer livro ou filme que trate de alguém que teve fatos honrosos e pode ser considerado herói se vê as mesmas características, uma infância com ares de sofrimento , superações ao longo da vida até alcançar o posto de herói mas será mesmo? será que na infância Napoleão já imagina estratégias e fazia brigas para "conquistar" terrenos de paris ? ou melhor será que para as pessoas que foram conquistadas por Alexandre o grande o viam como um herói?como quase tudo , a relatividade é a base da criação do herói , pessoas que compactuam com o nazismo dificilmente veem Hitler como um vilão .
Os museus , ou melhor a história em si tem esse grande dom de transformar um mero ser humano num ser admirável num ser que serve de exemplo ,Albert Einstein foi um dos maiores físicos de todos os tempos mas relatos apontam que tinha uma serie de normas para como sua esposa deveria trata-lo algumas ridículas , ele é admirável pelo que ele fez pela física? com toda certeza que sim , mas e como marido? bem acredito que ele não esteja figurando entre os melhores.
Mas o que interessa para um museu? A historia de como Bento Gonçalves teoricamente lutou contra o império brasileiro ou como ele tratava seus escravos? por muito tempo apenas a primeira parte importou hoje nós temos um novo pensamento que tenta "quebrar" um pouco essa imagem de um herói inigualável.Tornando-os mais humanos e menos heroicos.
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